sábado, 28 de agosto de 2010
Incompleta
Dizem que cada um nasce com uma alma gêmea ,aquela que nos completa e foi destinada a permanecer ao nosso lado. Acho que a minha alma gêmea se perdeu, ou está caminhando tranquilamente em algum lugar na China. E eu só encontro a metade da laranja errada, tenho o grande dom de escolher a mais podre e estragada.As vezes também me atraio pela ''laranja verde'', aquela azeda que ainda tem muito caminho pela frente e não consegue dar conta de uma ''laranja madura'' igual a minha. E vou levando assim mesmo, me completando meio torto, preenchendo pela metade, disfarçando todo o espaço reservado para alguém que não chega. Porque talvez eu não consiga levar sozinha, eu precise de alguém, nem que seja só para poder idealizar e banalisar esse amor.Só para poder enganar essa falta. Eu invento amor, entrego meu coração de bandeja,embrulhado com papel de presente e um laço de brinde. Não peço nada em troca, eu mergulho, aprofundo, perco meu folêgo, me entrego e me afogo. Mas não me canso de procurar, vai que um dia eu até mude para a China,e encontre minha peça final, o pedaço que me falta para completar esse meu quebra -cabeça que já veio com defeito de fábrica.
Beijinhos da
Priscilla Estrela
às
20:15
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Esse Texto é de
Fernanda Lima
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Sorriso encatador
Hoje, eu quero escrever sobre o seu sorriso. eu fechei os olhos, imaginei, e me passou mil maneira de descrever ele. a meu deus, que sorriso. esse sorriso que me faz sentir tao bem, é uma sensação estranha, é algo tao contagiante. é como o sol depois de uma intensa chuva, que devagar, vai aquecendo e deixando tudo mais vivo, me faz suspirar, me sinto como uma criança boba que nunca viu um ser tão radiante quanto ele, e me faz pensar como seria ter esse sorriso diretamente pra mim, como seria ser a causa desse sorriso que tanto admiro? seria como se eu fosse a menina mais feliz e mais sortuda por ter ganhado o sorriso que quase equivale a um sorriso de um anjo pra mim. faz o mundo virar um céu infinito. sem palavras para descrever esse conjunto de beleza que existe em seu rosto quando ele simplesmente sorri. sorri como se tudo fosse fantasia, como se tudo fosse alegria. e imediatamente ao te ver sorrir é inevitável não sorrir com vc. porque vc me cativa, porque vc me enfeitiça, porque vc é incrível em tudo que faz em tudo que é, em tudo que sente. vc com esse sorriso meio sem juízo que me faz pensar o quanto é valioso qualquer momento ctgo, faz cada segundo de todos os momentos ser único. esse sorriso que me deixou simplesmente besta. é encantador.. e me encantou completamente.
Beijinhos da
Priscilla Estrela
às
11:27
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Esse Texto é de
Luan Santana
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Você nunca soube me amar
Tudo na vida tem seu fim, mas eu teimava e insistia em acreditar que era para sempre. A culpa é sua, que me fez criar esperanças, aumentar o meu coração de tamanho só para poder te amar melhor e fazer crescer esse sentimento.
Até o que era doce se transformar em amargo,mas você não me avisou.Seu amor deveria ter vindo com prazo de validade.
Assim eu não iria me apegar e criar planos com você, que a propósito você nunca vai saber.
Você nunca vai saber o quanto eu te amava, que eu enlouquecia com a sua nuca, com seu perfume e encostava em você só pra sentir seu cheiro,seu calor e me nutri de você.
Em todo esse tempo eu nunca te pedi nada,nunca te exigir nada, só queria o seu amor e foi a única coisa que não soube me dar.
Você não precisa saber, agora não faz diferença.A gente se acostuma com tudo, vou me acostumar sem a sua presença e tentar enganar o meu corpo quando ele chamar pelo seu. E quem sabe eu encontre alguém mais idiota do que você, que possa aceitar o que eu ainda sinto e só assim por alguns minutos, quem sabe eu pense em outro e bloquei seu rosto da minha mente.
Você não precisa saber, agora não faz diferença.A gente se acostuma com tudo, vou me acostumar sem a sua presença e tentar enganar o meu corpo quando ele chamar pelo seu. E quem sabe eu encontre alguém mais idiota do que você, que possa aceitar o que eu ainda sinto e só assim por alguns minutos, quem sabe eu pense em outro e bloquei seu rosto da minha mente.
Porque meu amor por você nao morreu, eu ainda te amo sim. Amo muito,não nego.Mas amo a pessoa que você era e não a que se tornou. E isso também você nunca vai saber, afinal, você nem sequer sabe o que é amor e nunca soube me amar.
Beijinhos da
Priscilla Estrela
às
12:46
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Esse Texto é de
Fernanda Lima
Eu não sei voar
Ela pisou sem dó no meu meio sorriso, fazendo ele virar um pavor inteiro e verdadeiro. Eu canso dos meus meio sorrisos tanto, tanto, que prefiro que a vida seja assim mesmo. E aí me pergunto se chorei de tristeza profunda ou alegria libertadora, o que acaba dando no mesmo porque minha profundidade me liberta.
A barata preta, enorme e voadora posou no canto da minha boca. E eu pude chorar todos os meus medos no seu sofá e eu pude ficar curvada do jeito que a minha sombra, que só eu vejo, é. E eu pude borrar todos os meus disfarces e ficar feia sem culpa, porque a dor consegue ser sempre maior do que qualquer culpa, por isso o meu vício em sofrer.
Eu chorei a nossa imperfeição, eu chorei a saudade enganada da nossa perfeição, eu chorei a nossa necessidade de não se largar, eu chorei a nossa necessidade de se largar, a nossa necessidade de fugir do mundo em nós e a nossa necessidade de fugir de nós encontrando amigos.
Eu chorei o nosso ego que sempre tem respostas para tudo e não pode perder, chorei o nosso silêncio cansado de perguntas e desprovido de interesses, a pobreza do mundo que nos impossibilita de sermos felizes sem culpa, a falta de simplicidade que eu tenho para ser feliz e eu chorei o espaço da nossa alma que ainda falta evoluir.
Eu chorei o nosso medo de não sermos o que sonhamos. Eu chorei o medo que eu tenho de não ser quem você quer e o medo que eu tenho de ser exatamente o que você quer.
Eu chorei porque precisava de colo, porque precisava te mostrar a minha fragilidade escondida no meu mau-humor. Eu chorei de birra do meu lado homem.
Eu chorei porque vez ou outra ele ainda bate na minha porta e eu o deixo entrar, e eu sei que isso é medo do tanto que você habita todos os lugares.
Eu chorei porque eu te amo mas eu não sei amar. Eu chorei porque eu sempre canso de tudo e tudo sempre cansa de mim. Chorei de cansaço profundo de sempre cansar de tudo e tudo sempre cansar de mim. Chorei de apego ao cheiro do novo e principalmente de melancolia pelo cheiro do velho. E chorei porque tudo envelhece com novos cheiros e a vida nunca volta. Eu chorei de pavor da rotina, de pavor do fim, de pavor de sair da rotina e começar outros fins.
Eu chorei meu medo de submissão, o meu medo de vomitar, o meu medo de me mostrar pra você tanto, tanto, e não ter mais o que mostrar. Eu chorei minha infinidade de coisas e o medo de você não querer abrir os mais de um milhão de baús que existem escondidos na caixa cerrada que eu guardo embaixo do meu peito. Eu chorei meu fim e o medo do meu infinito.
E eu teria chorado cinco anos se você não me dissesse que já era hora de parar. E eu chorei depois cinco anos escondida, porque eu não sei a hora de parar e não quero que ninguém me diga.
Aliás, eu quero sim. Eu quero que você me diga quando for a hora de parar, de continuar e de não pensar em nada disso.
Eu quero que você me acorde com uma lista de horas e outras lista de anos e outra lista de encarnações. Eu quero que você me dê a mão e me ensine o que é um relacionamento porque eu só sei andar de quatro, cheirando xixis nas ruas e rabos alheios.
Eu quero que você me ensine a ser uma mulher para você.
Ao mesmo tempo eu quero que vocë suma porque eu só quero ser uma mulher para mim. Eu me quero só para mim.
Era minha a dor de ser solitariamente para mim. E você a substituiu pela dor de não querer mais ser solitariamente só para mim. Mas tudo é dor afinal, e eu não sei ser leve, eu não sei voar, mas a barata que vôou para o canto da minha boca, sabe.
Eu carrego o esgoto no meu ventre negro, mas não sei voar como ela. Por isso ela ainda consegue ser melhor do que eu.
E com todos os meus poderes para estragar a vida de alguém, eu ainda tenho medo da barata.
Porque ela sabe ser misteriosa, ela sabe incomodar sem abrir a boca, ela sabe enojar o mundo com sua meleca branca sem ter que mostrá-la a ninguém.
Ela é muito mais misteriosa do que eu.
Em comum temos as chineladas do mundo e todos os seres amedrontados que querem acabar com a nossa raça. Mas o poder dela ainda é muito maior do que o meu, porque ela não ama, ela não se sente traída pelas chineladas do mundo.
Ela não sabe o que é não entender nada desse mundo e ter medo do tempo. Ela não sabe o que é ter nas mãos o poder de construir e destruir e ter tanto medo desse poder.
Ela vive no esgoto e não sabe o que é ter tanto medo dele.
Ela aparece sem ser desejada e não sabe o medo que não ser desejada causa.
Ela é uma barata e nunca vai saber o medo que a gente sente de se sentir uma.
E eu chorei tanto que finalmente transformei meu meio canto de boca num bico inteiro. E chorei porque tenho tanto medo de tudo o que é inteiro, que prefiro viver tudo na cabeça, enquanto o corpo relaxa na minha cama, longe de tudo.
Eu deito na minha cama e imagino tudo o que pode acontecer, enquanto não toco de verdade na vida para não cansar demais e depois não ter forças para viver de verdade. Mas acabo dormindo e deixo pra depois.
Mas eu chorei justamente porque descobri que viver na cabeça também é um tipo de coragem, porque eu não protejo a alma de feridas e nem de descanso.
Mas aí ela, preta, imunda, nojenta, indesejada, um pedaço do esgoto, vôa em minha direção e me coloca em movimento. E eu corro pra bem longe e não penso, só corro.
E isso é tão diferente para mim, estar em movimento de fora para dentro, que eu choro de emoção.
Eu não pensei, eu vivi. Eu corri dela, eu vivi o medo. Eu vivi o nojo. E eu chorei de dor de sair da minha bolha interna.
Ela me fez ter vontade de gritar para o mundo nojento para que ele deixe meu coração em paz. Meu coração que quer amar em paz e esquecer que a vida pode ser nojenta.
E eu corri de tudo o que é nojento, e eu chorei porque com tantas coisas lindas me acontecendo, eu precisei de uma barata para me lembrar de sentir a vida fora da minha bolha.
Ela perfurou minha proteção e saiu da minha rotina. Ela invadiu tudo e me lembrou que as coisas podem dar erradas sim, quando se menos espera, e não adianta nada estar com o chinelo preparado na mão para se defender da vida.
A vida voa na sua cara, esbarra no seu rosto, suja sua vaidade, corrompe suas certezas, e você não pode fazer nada. A não ser lavar o rosto e começar tudo de novo
A barata preta, enorme e voadora posou no canto da minha boca. E eu pude chorar todos os meus medos no seu sofá e eu pude ficar curvada do jeito que a minha sombra, que só eu vejo, é. E eu pude borrar todos os meus disfarces e ficar feia sem culpa, porque a dor consegue ser sempre maior do que qualquer culpa, por isso o meu vício em sofrer.
Eu chorei a nossa imperfeição, eu chorei a saudade enganada da nossa perfeição, eu chorei a nossa necessidade de não se largar, eu chorei a nossa necessidade de se largar, a nossa necessidade de fugir do mundo em nós e a nossa necessidade de fugir de nós encontrando amigos.
Eu chorei o nosso ego que sempre tem respostas para tudo e não pode perder, chorei o nosso silêncio cansado de perguntas e desprovido de interesses, a pobreza do mundo que nos impossibilita de sermos felizes sem culpa, a falta de simplicidade que eu tenho para ser feliz e eu chorei o espaço da nossa alma que ainda falta evoluir.
Eu chorei o nosso medo de não sermos o que sonhamos. Eu chorei o medo que eu tenho de não ser quem você quer e o medo que eu tenho de ser exatamente o que você quer.
Eu chorei porque precisava de colo, porque precisava te mostrar a minha fragilidade escondida no meu mau-humor. Eu chorei de birra do meu lado homem.
Eu chorei porque vez ou outra ele ainda bate na minha porta e eu o deixo entrar, e eu sei que isso é medo do tanto que você habita todos os lugares.
Eu chorei porque eu te amo mas eu não sei amar. Eu chorei porque eu sempre canso de tudo e tudo sempre cansa de mim. Chorei de cansaço profundo de sempre cansar de tudo e tudo sempre cansar de mim. Chorei de apego ao cheiro do novo e principalmente de melancolia pelo cheiro do velho. E chorei porque tudo envelhece com novos cheiros e a vida nunca volta. Eu chorei de pavor da rotina, de pavor do fim, de pavor de sair da rotina e começar outros fins.
Eu chorei meu medo de submissão, o meu medo de vomitar, o meu medo de me mostrar pra você tanto, tanto, e não ter mais o que mostrar. Eu chorei minha infinidade de coisas e o medo de você não querer abrir os mais de um milhão de baús que existem escondidos na caixa cerrada que eu guardo embaixo do meu peito. Eu chorei meu fim e o medo do meu infinito.
E eu teria chorado cinco anos se você não me dissesse que já era hora de parar. E eu chorei depois cinco anos escondida, porque eu não sei a hora de parar e não quero que ninguém me diga.
Aliás, eu quero sim. Eu quero que você me diga quando for a hora de parar, de continuar e de não pensar em nada disso.
Eu quero que você me acorde com uma lista de horas e outras lista de anos e outra lista de encarnações. Eu quero que você me dê a mão e me ensine o que é um relacionamento porque eu só sei andar de quatro, cheirando xixis nas ruas e rabos alheios.
Eu quero que você me ensine a ser uma mulher para você.
Ao mesmo tempo eu quero que vocë suma porque eu só quero ser uma mulher para mim. Eu me quero só para mim.
Era minha a dor de ser solitariamente para mim. E você a substituiu pela dor de não querer mais ser solitariamente só para mim. Mas tudo é dor afinal, e eu não sei ser leve, eu não sei voar, mas a barata que vôou para o canto da minha boca, sabe.
Eu carrego o esgoto no meu ventre negro, mas não sei voar como ela. Por isso ela ainda consegue ser melhor do que eu.
E com todos os meus poderes para estragar a vida de alguém, eu ainda tenho medo da barata.
Porque ela sabe ser misteriosa, ela sabe incomodar sem abrir a boca, ela sabe enojar o mundo com sua meleca branca sem ter que mostrá-la a ninguém.
Ela é muito mais misteriosa do que eu.
Em comum temos as chineladas do mundo e todos os seres amedrontados que querem acabar com a nossa raça. Mas o poder dela ainda é muito maior do que o meu, porque ela não ama, ela não se sente traída pelas chineladas do mundo.
Ela não sabe o que é não entender nada desse mundo e ter medo do tempo. Ela não sabe o que é ter nas mãos o poder de construir e destruir e ter tanto medo desse poder.
Ela vive no esgoto e não sabe o que é ter tanto medo dele.
Ela aparece sem ser desejada e não sabe o medo que não ser desejada causa.
Ela é uma barata e nunca vai saber o medo que a gente sente de se sentir uma.
E eu chorei tanto que finalmente transformei meu meio canto de boca num bico inteiro. E chorei porque tenho tanto medo de tudo o que é inteiro, que prefiro viver tudo na cabeça, enquanto o corpo relaxa na minha cama, longe de tudo.
Eu deito na minha cama e imagino tudo o que pode acontecer, enquanto não toco de verdade na vida para não cansar demais e depois não ter forças para viver de verdade. Mas acabo dormindo e deixo pra depois.
Mas eu chorei justamente porque descobri que viver na cabeça também é um tipo de coragem, porque eu não protejo a alma de feridas e nem de descanso.
Mas aí ela, preta, imunda, nojenta, indesejada, um pedaço do esgoto, vôa em minha direção e me coloca em movimento. E eu corro pra bem longe e não penso, só corro.
E isso é tão diferente para mim, estar em movimento de fora para dentro, que eu choro de emoção.
Eu não pensei, eu vivi. Eu corri dela, eu vivi o medo. Eu vivi o nojo. E eu chorei de dor de sair da minha bolha interna.
Ela me fez ter vontade de gritar para o mundo nojento para que ele deixe meu coração em paz. Meu coração que quer amar em paz e esquecer que a vida pode ser nojenta.
E eu corri de tudo o que é nojento, e eu chorei porque com tantas coisas lindas me acontecendo, eu precisei de uma barata para me lembrar de sentir a vida fora da minha bolha.
Ela perfurou minha proteção e saiu da minha rotina. Ela invadiu tudo e me lembrou que as coisas podem dar erradas sim, quando se menos espera, e não adianta nada estar com o chinelo preparado na mão para se defender da vida.
A vida voa na sua cara, esbarra no seu rosto, suja sua vaidade, corrompe suas certezas, e você não pode fazer nada. A não ser lavar o rosto e começar tudo de novo
Beijinhos da
Priscilla Estrela
às
12:39
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Esse Texto é de
Tati Bernardi
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
A dor que doi mais
Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade. Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter. Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando. Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.
Beijinhos da
Priscilla Estrela
às
23:22
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Esse Texto é de
Martha Medeiros
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Coração Perdido
Faz tempo que ele se foi, sumiu sem aviso nem se quer um adeus o ingrato me deu. Só deixou de presente o vazio no meu peito. Até hoje eu ainda tento preencher, tentei de tudo. Tudo mesmo, de terapia até a oração, e nada leva esse vazio embora. Mas sabe, eu não o culpo, a vida foi tão cruel com ele. O coitado só apanhava, fez papel de palhaço, servia de brinquedo e sempre acabava machucado e quebrado em vários pedacinhos. Lembro de todas as vezes que cuidei de suas feridas, esperei cicatrizar. Mais não adiantava, logo a história se repetia, e lá estava ele todo dolorido, acabado e iludido de novo. Cansou de ser maltratado, acreditar no amor, amar demais e sofrer.Por isso fugiu. Eu sinto falta do jeito animado que ele batia forte aqui dentro. Se alguém souber onde se escondeu esse danado,diz que estou sozinha e prometo que não vou me apaixonar . Não! Não dessa vez! Agora vai ser tudo diferente! Juro que irei mudar, fazer tudo certo, só precisa ficar aqui comigo.Me fazer companhia, ficar quietinho batendo feliz no meu peito.Trazer de voltar a minha ternura, os sonhos e a inocência de ver o mundo como uma criança.
Beijinhos da
Priscilla Estrela
às
11:28
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Esse Texto é de
Fernanda Lima
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
O mundo é paixão
Minha amiga o mundo é paixão. Quando não se encontra, não tem que inventar. Não tem que tentar, não tem que persistir. Desistir para deixar chegar. O que verdadeiramente importa, mexe.Nada de se culpar. Nada de culpar alguém. Apenas seguir em frente, procurando quem te tente. Te provoque, te emocione, te toque. É sempre bom pensar assim:Quem não se interessa não interessa. Sai depressa. Porque você não tem tempo a perder. A vida te oferece. Basta querer ver. Nada de se conformar.Tantas coisas ao seu redor. Mergulhe no que há de melhor. Mais ou menos é menos. Almeje o mais, o que te instiga ao infinito, o que te deixa quase sem ar, o que te faz sonhar, com muito mais, mais até do que se pode ver. O que te faz sentir menor é pouco demais pra você, pense sempre assim! Vá atrás do máximo. Não diminua as expectativas. Vá atrás do que te permite prospectar. Queira mais, sempre. E nunca pense que está querendo demais. Sinta orgulho de você...almejando sempre.
Beijinhos da
Priscilla Estrela
às
12:18
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Esse Texto é de
Juliana Perraro
sábado, 14 de agosto de 2010
Talvez se torne amor
Ás vezes penso se te conhecesse daqui há alguns anos meu sentimento por você mudaria.
Ao te encontrar na porta de um bar qualquer, você me convidaria para tomar aquela minha bebida favorita , meu coração pulsaria mais forte por você e a vontade de te beijar e cair nos teus braços fosse maior que eu.Talvez isso aconteça, nunca se sabe, mas hoje o mínimo que posso te ofereçer é meu carinho sem amor. Seria mas fácil eu curar minha carência com você ou esquecer dele no teu colo. Mas não consigo, e nem quero se o preço de tudo isso é criar em você a ilusão de um sentimento que eu não sinto. E olhe que eu tentei, tentei muito, mas meu coração é teimoso e construiu um muro entre minha amizade e seu amor. Ele não suporta o teu jeito, não suporta o seu cabelo estilo bagunçado, seus ciúmes, manias, não suporta a maneira irritante que insiste em encostar seus lábios nos meus, enquanto o que eu quero é distância ,e seu olhar profundo que me encara quando eu tento desviar o meu olhar, me fazendo sentir tão frágil diante de você. Prefiro continuar não suportando, do que me ver totalmente dependente de você .
E eu acho que você é como um doce, que me chamou a atenção pela cobertura mais enjoei do recheio.E talvez meu coração seja só puro demais, intocavél e imaturo. Quem sabe um dia ele amadureça e pare de gostar de quem não me quer.Só assim poderei aceitar o que você pode me dar,só assim te encontrarei naquele bar,mesmo que seja tarde,você tenha cansado de esperar e eu já tenha te perdido.
Ao te encontrar na porta de um bar qualquer, você me convidaria para tomar aquela minha bebida favorita , meu coração pulsaria mais forte por você e a vontade de te beijar e cair nos teus braços fosse maior que eu.Talvez isso aconteça, nunca se sabe, mas hoje o mínimo que posso te ofereçer é meu carinho sem amor. Seria mas fácil eu curar minha carência com você ou esquecer dele no teu colo. Mas não consigo, e nem quero se o preço de tudo isso é criar em você a ilusão de um sentimento que eu não sinto. E olhe que eu tentei, tentei muito, mas meu coração é teimoso e construiu um muro entre minha amizade e seu amor. Ele não suporta o teu jeito, não suporta o seu cabelo estilo bagunçado, seus ciúmes, manias, não suporta a maneira irritante que insiste em encostar seus lábios nos meus, enquanto o que eu quero é distância ,e seu olhar profundo que me encara quando eu tento desviar o meu olhar, me fazendo sentir tão frágil diante de você. Prefiro continuar não suportando, do que me ver totalmente dependente de você .
E eu acho que você é como um doce, que me chamou a atenção pela cobertura mais enjoei do recheio.E talvez meu coração seja só puro demais, intocavél e imaturo. Quem sabe um dia ele amadureça e pare de gostar de quem não me quer.Só assim poderei aceitar o que você pode me dar,só assim te encontrarei naquele bar,mesmo que seja tarde,você tenha cansado de esperar e eu já tenha te perdido.
Beijinhos da
Priscilla Estrela
às
10:46
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Esse Texto é de
Fernanda Lima
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Uma vida sem saudade
Se o chão se abrir e você sentir que já não tem mais forças,Confie e acredite, sempre um pouco mais se existe o caos e a dor, também existe a fé e a esperança Em algo maior, algo melhor não é felicidade, amor, carinho e sim viver e aceitar que pra cada dia ou pensamento que ferir seu coração, vai existir a recompensa por tudo o que você passou e pra cada sonho que perdeu, encontrará um novo sonho inteiro ao seu dispor..
Beijinhos da
Priscilla Estrela
às
20:59
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Esse Texto é de
Hateen
E a minha felicidade so pertence a mim
Cresci, amadureci, aprendi, me cansei, parei de definir meu humor pelas atitudes “dele”, seja lá quem for o “ele”. Se ele ligou, apareceu, me amou, voltou, ótimo! Se não, o sol brilha tanto lá fora, o céu tá tão azul e a vida tão divertida que não vale a pena lamentar. Troquei o “foi assim” pelo “eu quis assim”, deixei tudo que me causava dor, fiz meu próprio caminho e só trouxe comigo o que me faz bem. Descobri que amor é diferente dessas vontades efêmeras que eu andei tendo, que ser feliz é mais facil do que pensamos, que um sorriso vale muito e que tudo que nós precisamos é de amor. E se eu já era livre agora pretendo ir ainda mais longe, mais alto, mais além. E eu não vou parar de subir ou pra ver o que ficou embaixo, não vou descer tão cedo... Eu joguei fora essa idéia de ter que ser sozinha. Eu passei muito tempo da minha vida depositando minha felicidade em mãos erradas, eu finalmente entendi que ela só pertence a mim. Infelizmente eu não posso colocar aqui o sorriso que eu ando desfilando ultimamente, mas podem ter certeza de que é o meu melhor. Por que vida é pilantra, o mundo cruel, o amor é complicado, mas eu tô bem demais.
Beijinhos da
Priscilla Estrela
às
14:48
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Esse Texto é de
Denyse Barrêto
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Surpresa Boa
Surpresa boa não é a que a gente não espera, surpresa boa é a que a gente não esquece, e você veio assim, nenhuma dó de mim, tomando conta dos meus sentimentos, a gente faz o que o coração pede, Deus dá pra gente tudo que a gente merece e Deus te deu pra mim, e você veio assim, tomando conta dos meus pensamentos, aliás, você roubou minha razão, cuida bem de mim, cuida da gente então, tomara que eu te faça bem, tomara que a gente viva em paz, tomara que eu te faça feliz, porque você me faz feliz demais.
Beijinhos da
Priscilla Estrela
às
23:45
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Esse Texto é de
Jammil
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Idas e vindas
Vai um dia, vem outro,e tudo pode ser revelado na alegria, na paz dos sentimentos puros, na intenção de atitudes nobres, nada fica no ontem, nada desaparece no hoje pois o hoje é o reflexo de ontem, fazendo caminho para o amanhã, na paz do amor, sempre existe a espera, na paz do amor, sempre há desamores, mas o que resta à vida, é que ela se renove a cada dia,e que cada tropeço seja um ensinamento, que cada dia nos traga o amadurecimento, para que cheguemos a um determinado lugar conscientes, que cumprimos a nossa missão, deixando nela a paz e o amor universal imperarem. ॐ
sábado, 7 de agosto de 2010
Olhos de ressaca
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário... por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
E quem pode?!
E quem pode comigo quando eu falo tudo o que eu penso?
As pessoas não são acostumadas com a sinceridade... Muitas vezes quando nos perguntam algo, uma opinião sobre alguma coisa, elas intimamente já tem a resposta que gostariam de ouvir e quando acontece de ouvir o que não queriam..? Ah, é porque eu sou rude, insensível...
No fundo não estamos preparados para sermos contrariados...
Não sou dona da verdade, a senhorita sabe tudo, a solucionadora de problemas, não... Não sou! Nem tenho pretensão de ser. Mas tenho opinião sobre tudo nesta vida e não tenho medo nenhum de dizer o que penso... Sou áspera as vezes com as palavras, realmente sou! No fundo estou demonstrando minha franqueza e o quanto eu me importo com as atitudes dos meus entes queridos!Enfim, eu estou dizendo que gosto de você! Gosto mas não estou aqui pra dizer o que você quer ouvir! E se minhas opiniões parecem "duras", desculpe mas não sei ser diferente!
Sentir-se amado
O cara diz que te ama, então tá. Ele te ama. Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado. Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se. A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também? Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois. Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho". Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água. "Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato." Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta. Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.
Beijinhos da
Priscilla Estrela
às
12:11
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Esse Texto é de
Martha Medeiros
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Perdão amor
Perdão amor por alimentar esse sentimento dentro do meu peito.
Te amar tanto, mais do que a mim mesma.
Sonhar, idealizar e exigir o que você não pode dar.
Amor não se pede,ainda não aprendi.
Perdoa por eu ser tão necessitada.
Ter ciúmes demais.
Carências demais.
Cobranças demais.
Enquanto o que você queria
era menos.
Menos Eu.
Menos Você...
Ô Amor,perdoa esse coraçao cansado de amar errado. Sem saber que o único erro é ter amado demais.
Te amar tanto, mais do que a mim mesma.
Sonhar, idealizar e exigir o que você não pode dar.
Amor não se pede,ainda não aprendi.
Perdoa por eu ser tão necessitada.
Ter ciúmes demais.
Carências demais.
Cobranças demais.
Enquanto o que você queria
era menos.
Menos Eu.
Menos Você...
Ô Amor,perdoa esse coraçao cansado de amar errado. Sem saber que o único erro é ter amado demais.
Beijinhos da
Priscilla Estrela
às
19:11
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Esse Texto é de
Fernanda Lima
Se eu não te amasse tanto assim
Eu e você frente a frente...
É o medo e o desejo;
É desconfiança e a esperança;
É o grito e o silencio;
É o gelo derretendo a mão no fogo...
Eu e você frente a frente
É ter sempre q me confrontar;
Encarar meus erros e as minhas razões...
As minhas verdades e as minhas ilusões;
Meu poder e a minha impotência;
A minha liberdade e os meus limites...
Quando eu to na sua frente,
Eu sinto toda a minha dor,
Mas só na sua frente eu posso sentir todo o meu amor
É o medo e o desejo;
É desconfiança e a esperança;
É o grito e o silencio;
É o gelo derretendo a mão no fogo...
Eu e você frente a frente
É ter sempre q me confrontar;
Encarar meus erros e as minhas razões...
As minhas verdades e as minhas ilusões;
Meu poder e a minha impotência;
A minha liberdade e os meus limites...
Quando eu to na sua frente,
Eu sinto toda a minha dor,
Mas só na sua frente eu posso sentir todo o meu amor
"Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração"
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração"
Estrela
Oh que lindo a minha amiga Fernanda Lima ( http://merespire.blogspot.com/ ) fez um texto para a minha pessoa..então estou postando aqui.Obrigada AMIGA ♥
Seja minha Estrela Me guie para onde há luz Me aqueça com o teu amor E me carregue para perto de você Ilumine meu caminho Ilumine minha vida com o seu brilho. Mas quando você se vai Eu não me encontro A luz se apaga Eu me perco. E caio na escuridão outra vez Seja minha Estrela Traz de volta o teu calor Para aquecer o frio que sinto por dentro Seja minha Estrela Seja minha amiga Seja meu anjo E me salve essa a noite.
Seja minha Estrela Me guie para onde há luz Me aqueça com o teu amor E me carregue para perto de você Ilumine meu caminho Ilumine minha vida com o seu brilho. Mas quando você se vai Eu não me encontro A luz se apaga Eu me perco. E caio na escuridão outra vez Seja minha Estrela Traz de volta o teu calor Para aquecer o frio que sinto por dentro Seja minha Estrela Seja minha amiga Seja meu anjo E me salve essa a noite.
Beijinhos da
Priscilla Estrela
às
10:16
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Esse Texto é de
Fernanda Lima
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Discrepância do destino
O que eu sinto sem você aqui é estranho, é discrepância do destino. Dói meu corpo, machuca meu coração e destrói, aos poucos, a clandestina alma dessa minha pessoa. O que eu sinto sem você é irracional. Não adianta explicação. Só sei que estou presa dentro de minha própria liberdade.
E esse silêncio seu confesso que me incomoda demasiadamente. Não sei se não fala por não saber ou prefere mantê-lo a resultar decepções, ou ainda se não mais me quer. Não mais me quer. Não mais. Será?! Não tenho dúvida. Pois desde do que dia em que me conheço pela ausência sua nada mais me espanta. É. Nem minha morte.
E esse silêncio seu confesso que me incomoda demasiadamente. Não sei se não fala por não saber ou prefere mantê-lo a resultar decepções, ou ainda se não mais me quer. Não mais me quer. Não mais. Será?! Não tenho dúvida. Pois desde do que dia em que me conheço pela ausência sua nada mais me espanta. É. Nem minha morte.
Beijinhos da
Priscilla Estrela
às
23:18
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Esse Texto é de
Kathiele Santos
Ele não é so um cara..
Ele não é só um cara... esse sim esquenta minhas mãos e escuta os impropérios e gracinhas com o mesmo apego. Ele é diferente de tudo o que é errado em meu mundo e em outros mundos. Eu diria que ele salvou minha vida se não soasse tão dramático. E se isso não fosse mentira – a minha vida velha não merecia ser salva e ele me trouxe uma vida nova que inventou só pra mim... Ele me faz sofrer, porque sofrer é importante.
Ele não faz planos ou promessas, só surpresas. Me ensinou a esperar, ele me deixa esperando, não deixa nada muito claro, voltei a roer unhas, eu nunca sei de nada, mas a verdade é que ele está sempre ali, ou logo adiante... Ele é diferente. Ele não é só um cara. Ele me ouve como se me entendesse, fala como quem soubesse o que dizer e não diz nada muitas vezes, porque ele entende os silêncios. Ele existe... Eu sei que seriamos bons amigos, bons parceiros, bons inimigos, mas eu prefiro ser a garota dele... Sei que seremos muito importantes na historia um do outro para sempre... Porque ele não é só um cara... Eu não quero só mais um cara... Ele é tudo o que sempre quis e tudo o que quero para sempre...
Ele não faz planos ou promessas, só surpresas. Me ensinou a esperar, ele me deixa esperando, não deixa nada muito claro, voltei a roer unhas, eu nunca sei de nada, mas a verdade é que ele está sempre ali, ou logo adiante... Ele é diferente. Ele não é só um cara. Ele me ouve como se me entendesse, fala como quem soubesse o que dizer e não diz nada muitas vezes, porque ele entende os silêncios. Ele existe... Eu sei que seriamos bons amigos, bons parceiros, bons inimigos, mas eu prefiro ser a garota dele... Sei que seremos muito importantes na historia um do outro para sempre... Porque ele não é só um cara... Eu não quero só mais um cara... Ele é tudo o que sempre quis e tudo o que quero para sempre...
Saber amar
terça-feira, 3 de agosto de 2010
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Acasos
Não há mais por que e por quem continuar. O amor morreu em nós pouco a pouco como quando a poesia é depauperada de versos. Quero que as lembranças, os cheiros, tudo possa estar dilacerado nos instantes de um passado. Quero também que não dê notícias. Sim, não dê. Serei uma ausente eterna do que construímos e do que prometemos um ao outro. Se quiser, jogue-me fora de sua vida. Eu posso estar sujeita a uma contaminação extremamente nociva ao seu ser. Siga o seu caminho que seguirei o meu, pois estou decidida a ir embora de você.
Beijinhos da
Priscilla Estrela
às
23:23
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Esse Texto é de
Kathiele Santos
Te amar é um vicio
E já vem você de novo, olhando pra mim com essa cara de cachorro sem dono, implorando por carinho e cuidado e eu caio de novo em você... Me rendo aos seus encantos, as suas palavras, suas promessas, sua pele quentinha e o friozinho gostoso na barriga que só você me faz sentir. Me perco em teu olhar, em teu abraço que me puxa pela cintura, pra perto de você,como se fosse a sua forma de dizer :"você é minha, só minha e eu nunca te deixo. Mais volto para casa sozinha, meu corpo aqui e o pensamento em você. E tenho vontade de correr para você e te abraçar como nunca. Nossa, como eu sou sua, sou toda sua amor, cada parte do meu corpo se arrepia com um toque seu. Ao mesmo tempo quero te odiar, desgostar e esquecer você, te odiar por ser tao imbecial e influenciar tanto em minha vida, por que tudo é em torno de você. Me arrumo, fico cheirosa, limpinha e meiga só pra você, e você? Você nem se quer ver. Imbecil isso mesmo, você é um imbecil!O que eu vi nesse ser imbecil meu Deus? Não! Imbecil sou eu por gostar de você! E me iludo de novo, me machuco, pertubo meu sono, meu sossego,me intupindo de você. Agora já é tarde , preciso domir, mais você invade meus sonhos, vou domir sonhando com você outra vez...
Beijinhos da
Priscilla Estrela
às
19:49
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Esse Texto é de
Fernanda Lima
Zelador
No domingo veio o Gustavo. Esse eu confesso que não é o que se pode chamar de irmãozinho, ainda que a gente já tenha tomado muitos banhos juntos. Mas olha, seu Zé, que menino mais fofo: veio me trazer um presente. Uma luminária super bonita, dessas de chão. Você não acha que ele mereceu aquele beijo que eu dei nele no elevador? Eu sei que o senhor viu, sei bem. E sei também que o senhor viu que não foi bem um beijinho inocente. Mas ele não merece? Um presente bacana desses, veja só! O senhor entende, né?
Na terça tava um silêncio danado na rua, a maior paz. E eu sei que acordei o senhor. O senhor tava lá dormindo escondidinho na guarita, não tava? E eu no interfone desesperada pra subir logo. Mas o senhor logo entendeu meu desespero, não foi? Não vou enganar o senhor não, pra esse eu dei mais do que um beijo safado no elevador e uma mordiscana irmã no braço. Pra esse eu dei banho e fiz até torrada no café da manhã. O senhor viu como ele era bonito? Nossa. Ah, o senhor reparou também que ele é bem mais novo do que eu? Caramba, seu Zé, mas tá tão na cara assim? Só porque ele usa o moletom da faculdade? Aliás, que moletom mais cheiroso, seu Zé. Que será que tá acontecendo comigo, heim? Ando muito a fim desses garotinhos que ligam pra avisar a mãe que não vão voltar. Será que é a crise dos 30, Zé? Ou será que já que o cérebro de um de 20 é o mesmo que o de um de 50, então pelo menos vamos ficar com o melhor desempenho na corrida dos 100 metros rasos? Essa vida viu, Zé. Pode ser b
oa que é uma coisa. Já chorei muito, já doeu muito esse coração. Mas agora tô, ó, tá vendo? De pedra. Uma tora. Um macho.
Na quarta eu não vi o senhor, mas será que o senhor me viu chegando cedinho, com o dia amanhecendo? Balada, Zé. E da boa. Sabe quem tava lá? Esse mesmo. Ele que veio me trazer, o senhor não viu? Ah, o senhor viu? Que vergonha. Eu tava meio caindo pelas beiradas não era? Era sono. Tá, um pouco disso e um pouco daquilo também, mas basicamente sono. O senhor não viu ele indo embora? Então somos dois. Mas vou confessar pro senhor: adoro quando eles vão embora sem me dar nenhum trabalho.
Se eu cobro? Que é isso, seu Zé! Tá louco? Sou menina de família! Escritora, publicitária e a espera de um grande amor. Mas to me divertindo, ué. Não é isso que mandam a gente fazer? Quando a gente chora e escreve aquele monte de poesia profunda. Quando a gente se apaixona e tudo mais e enche o saco dos amigos com aquela melação toda. Não fica todo mundo dizendo pra gente parar de tanto drama e se divertir? Poxa, to só obedecendo todo mundo.
Não é isso que todo mundo acha super divertido? Beber e fumar, e beber, e fazer sexo sem amor, e beber e fumar e dançar e chegar tarde e envelhecer e não sentir nada? Sabe Zé, no começo doeu não sentir nada. Mas eu consegui. Eu não sinto nada. Nada. Uns vem, uns vão. As garrafas tão lá, ao lado do lixo. As cinzas saem dançando por aí. As minhas vão junto. No dia seguinte eu acordo, tomo um banho, passo protetor solar, sento na minha varanda com o meu jornalzinho e ó: nada. Nadinha. Nem pena do mundo eu consigo mais sentir. Minha pureza era linda, Zé, mas ninguém entendia ela, ninguém acolhia ela. Todo mundo só abusava dela. Agora ninguém mais abusa da minha alma pelo simples fato de que eu não tenho mais alma nenhuma. Já era, Zé. É isso que chamam de ser esperto? Nossa, então eu sou uma ninja. Bate aqui no meu peito, Zé? Sentiu o barulho de granito? Quebrou o braço, Zé? Desculpa.
Mas hoje é quinta, hoje tem visita. Hoje tem risada alta, tem festinha, tem maquiagem e música. O senhor promete que não me julga, Zé? Eu sei que você se atrapalha, liga aqui pra cima e fica até mudo. São tantos nomes, não é? Mas é só fazer que nem eu: chama todo mundo de “o outro”. Todos são outros. Porque o de verdade, Zé, o de verdade não existe. A gente chora, escreve lá umas poesias profundas, chora, mas um dia a gente acorda e descobre que esse aí não existe não.
Amanhã é sexta, um novo dia. Um novo outro qualquer. Eu queria te dizer que eu sinto muito, Zé. Mas eu não posso te dizer isso porque a verdade é que eu não sinto mais nada. Nadinha, Zé.
Na terça tava um silêncio danado na rua, a maior paz. E eu sei que acordei o senhor. O senhor tava lá dormindo escondidinho na guarita, não tava? E eu no interfone desesperada pra subir logo. Mas o senhor logo entendeu meu desespero, não foi? Não vou enganar o senhor não, pra esse eu dei mais do que um beijo safado no elevador e uma mordiscana irmã no braço. Pra esse eu dei banho e fiz até torrada no café da manhã. O senhor viu como ele era bonito? Nossa. Ah, o senhor reparou também que ele é bem mais novo do que eu? Caramba, seu Zé, mas tá tão na cara assim? Só porque ele usa o moletom da faculdade? Aliás, que moletom mais cheiroso, seu Zé. Que será que tá acontecendo comigo, heim? Ando muito a fim desses garotinhos que ligam pra avisar a mãe que não vão voltar. Será que é a crise dos 30, Zé? Ou será que já que o cérebro de um de 20 é o mesmo que o de um de 50, então pelo menos vamos ficar com o melhor desempenho na corrida dos 100 metros rasos? Essa vida viu, Zé. Pode ser b
oa que é uma coisa. Já chorei muito, já doeu muito esse coração. Mas agora tô, ó, tá vendo? De pedra. Uma tora. Um macho.
Na quarta eu não vi o senhor, mas será que o senhor me viu chegando cedinho, com o dia amanhecendo? Balada, Zé. E da boa. Sabe quem tava lá? Esse mesmo. Ele que veio me trazer, o senhor não viu? Ah, o senhor viu? Que vergonha. Eu tava meio caindo pelas beiradas não era? Era sono. Tá, um pouco disso e um pouco daquilo também, mas basicamente sono. O senhor não viu ele indo embora? Então somos dois. Mas vou confessar pro senhor: adoro quando eles vão embora sem me dar nenhum trabalho.
Se eu cobro? Que é isso, seu Zé! Tá louco? Sou menina de família! Escritora, publicitária e a espera de um grande amor. Mas to me divertindo, ué. Não é isso que mandam a gente fazer? Quando a gente chora e escreve aquele monte de poesia profunda. Quando a gente se apaixona e tudo mais e enche o saco dos amigos com aquela melação toda. Não fica todo mundo dizendo pra gente parar de tanto drama e se divertir? Poxa, to só obedecendo todo mundo.
Não é isso que todo mundo acha super divertido? Beber e fumar, e beber, e fazer sexo sem amor, e beber e fumar e dançar e chegar tarde e envelhecer e não sentir nada? Sabe Zé, no começo doeu não sentir nada. Mas eu consegui. Eu não sinto nada. Nada. Uns vem, uns vão. As garrafas tão lá, ao lado do lixo. As cinzas saem dançando por aí. As minhas vão junto. No dia seguinte eu acordo, tomo um banho, passo protetor solar, sento na minha varanda com o meu jornalzinho e ó: nada. Nadinha. Nem pena do mundo eu consigo mais sentir. Minha pureza era linda, Zé, mas ninguém entendia ela, ninguém acolhia ela. Todo mundo só abusava dela. Agora ninguém mais abusa da minha alma pelo simples fato de que eu não tenho mais alma nenhuma. Já era, Zé. É isso que chamam de ser esperto? Nossa, então eu sou uma ninja. Bate aqui no meu peito, Zé? Sentiu o barulho de granito? Quebrou o braço, Zé? Desculpa.
Mas hoje é quinta, hoje tem visita. Hoje tem risada alta, tem festinha, tem maquiagem e música. O senhor promete que não me julga, Zé? Eu sei que você se atrapalha, liga aqui pra cima e fica até mudo. São tantos nomes, não é? Mas é só fazer que nem eu: chama todo mundo de “o outro”. Todos são outros. Porque o de verdade, Zé, o de verdade não existe. A gente chora, escreve lá umas poesias profundas, chora, mas um dia a gente acorda e descobre que esse aí não existe não.
Amanhã é sexta, um novo dia. Um novo outro qualquer. Eu queria te dizer que eu sinto muito, Zé. Mas eu não posso te dizer isso porque a verdade é que eu não sinto mais nada. Nadinha, Zé.
Beijinhos da
Priscilla Estrela
às
11:04
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Esse Texto é de
Tati Bernardi
Assinar:
Postagens (Atom)