quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Mas eu não moro em igreja
Vem cá. Me dá aqui a sua mão. Coloca sobre meu peito. Agora escute. Olha o tumtumtum. Você pode me ouvir? É pra você, seu besta! É por você que meu coração bate! (Ele, que de tanto bater, parou sem querer outro dia). Posso confessar? Jura que vai acreditar em mim? A verdade é que estou de saco cheio de histórias românticas. Meus casos de amor já não têm a menor graça. Será que você me entende? Eu não escrevo porque vivo amores cinematográficos e quero contar pro mundo. Não!! Eu escrevo porque eu sou uma maluca. Minha vida é real demais. Um filme B pra ser mais exata. E eu não acho graça em amores sem final feliz. Por isso, invento. Pro sangue correr pelas veias, pra lágrima cair dos olhos, pra adrenalina sacudir o corpo. Eu invento amores pra ver se eu acredito em mim. (Acredita?). Mas hoje eu estou cansada. Estou cansada de mentiras, de realidade, de telefone mudo e de músicas sem letra.(...) (...)Me deixa ser egoísta. Me deixa fazer você entender que eu gosto de mim e quero ser preservada. Me deixa de fora de suas mentiras e dessa conversa fiada. Eu sou uma espécie quase em extinção: eu acredito nas pessoas. E eu quase acredito em você. Não precisa gostar de mim se não quiser. Mas não me faça acreditar que é amor, caso seja apenas derivado. Não me diga nada. (Ou me diga tudo). Não me olhe assim, você diz tanta coisa com um olhar. E olhar mente, eu sei! E eu sei por que aprendi. Também sei mentir das formas mais perversas e doces possíveis. (Sabia?) Mas meu coração está rouco agora. GRAVE! Você percebe? Escuta só como ele bate. O tumtumtum não é mais o mesmo. Não quero dizer que o tempo passou, que você passou, que a ilusão acabou, apesar de tudo ser um pouco verdade. O problema não é esse. Eu não me contento com pouco. (Não mais). Eu tenho MUITO dentro de mim e não estou a fim de dar sem receber nada em troca. Essa coisa bonita de dar sem receber funciona muito bem em rezas, histórias de santos e demais evoluídos do planeta. Mas eu não moro em igreja, não sou santa, não evoluí até esse ponto e só vou te dar se você me der também.
Beijinhos da
Priscilla Estrela
às
20:23
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Esse Texto é de
Fernanda Mello
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A reciprocidade que tanto existe em história... Algumas vezes elas até acontecem, mas não damos valor. E quando damos, ela não acontece. Ainda dá tempo de você achar a sua metade, é só esperar :)
ResponderExcluirmuito bonito, mas eu só não concordei com uma coisa, na parte em que você disse que olhar mente. Sei lá, eu não acho, para mim, o olhar vale mais do que mil palavras. Mas fora a isso, eu gostei muito da forma que você escreve e se expressa, bem verdadeira. Gosto de coisas assim, rs.
ResponderExcluirAs vezes quando não dá certo, é porque ainda não era pra ser. A sua hora ainda vai chegar, acredite: isso acontece com todo mundo. Todos (as) nos decepcionamos, e todos (as) são felizes um dia *-*
pode demorar mas vai chegar, eheueheuehue.
E obrigada também por seguir meu blog, segui o seu também *-*